segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Síndrome Hip Hop

No vídeo, uma espetacular apresentação de um grupo de dança formado por portadores de síndrome de down.
Vale a pena conferir!

sábado, 12 de dezembro de 2009

Incluindo Alunos com Síndrome de Down no Ensino Fundamental

Muito mais crianças com Síndrome de Down têm entrado em escolas da rede regular de ensino. Este é o resultado de muitos fatores. Pressão dos pais com o apoio de organizações voluntárias encorajaram desde 1981 a secretaria de educação a integrar alunos com necessidades educacionais especiais nas escolas comuns se os pais assim o desejassem. Mais recentemente, um documento de 1997 propôs que alunos com necessidades educacionais especiais deveriam estar em escolas comuns.


Inevitavelmente, muitos professores vão achar a idéia de incluir alunos com SD em suas classes preocupante e vão ficar apreensivos a princípio. Porém, a experiência demonstra que a maioria dos professores têm as ferramentas necessárias para entender as necessidades específicas destas crianças e são capazes de ensiná-los efetivamente e com sensibilidade.


Este folheto traz informações sobre o perfil de aprendizado típico de uma criança com Síndrome de Down e boas práticas para sua educação, desta forma, pavimentando o caminho para uma inclusão bem-sucedida.


POR QUE INCLUSÃO ?
Há muitas razões por que uma criança com Síndrome de Down deve ter a oportunidade de frequentar uma escola comum. Cada vez mais pesquisas tem sido publicadas e o conhecimento sobre as capacidades de crianças com Síndrome de Down e o potencial de serem incluídos com sucesso tem aumentado. Ao mesmo tempo, os pais têm se informado mais sobre os benefícios da inclusão. Além disso, a inclusão é não discriminatória e traz tanto benefícios acadêmicos quanto sociais.


Acadêmicos
- Pesquisas mostram que as crianças se desenvolvem melhor academicamente quando trabalham num ambiente inclusivo


Social
- Oportunidades diárias de se misturar com seus parceiros com desenvolvimento típico proporcionam modelos para comportamento de acordo com a faixa etária
- As crianças têm oportunidade de desenvolver relações com crianças de sua própria comunidade
- Ir à escola comum é um passo chave em direção à inclusão na vida comunitária e na sociedade como um todo.


A inclusão bem-sucedida é um passo importante para que crianças com necessidades educacionais especiais se tornem membros plenos e contributivos da comunidade, e a sociedade como um todo se beneficia disso. Os colegas com desenvolvimento típico ganham conhecimento sobre deficiência, tolerância e aprendem como defender e apoiar outras crianças com necessidades educacionais especiais. Como escreve David Blunkett “ quando todas as crianaças saõ incluídas como parceiros iguais na comunicade escolar, os benefícios são sentidos por todos”.

Para aprender mais, clique aqui.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

REFLEXÃO: “A mente que se abre a uma nova idéia jamais volta ao seu tamanho original”. (Albert Einstein)

O QUE É SER DIFERENTE? EXISTE MESMO DIFERENÇA?



SERÁ QUE EXISTE MESMO DIFERENÇA? SERÁ QUE OS PORTADORES DE DOWN SÃO SERES TÃO DIFERENTES DOS DITOS "NORMAIS"? SERÁ QUE OS "NORMAIS" TAMBÉM NÃO APRESENTAM ALGUMA LIMITAÇÃO?




SERÁ QUE OS PORTADORES DE ALGUMA DEFICIÊNCIA SÃO MESMO INCAPAZES? DEFICIENTES OU EFICIENTES?
Esta reflexão é para todos os visitantes de todos os grupos, A, B, C, D e E que participam do curso e para nossa tutora Nivia Moraes




E QUANTO AOS SEUS SENTIMENTOS E EMOÇÕES?




"NINGUÉM EDUCA NINGUÉM, OS HOMENS EDUCAM-SE EM COMUNHÃO" (PAULO FREIRE)




"QUE MUNDO É ESSE EM QUE VIVEMOS, ONDE É MAIS FÁCIL QUEBRAR O NÚCLEO DE UMA ÁTOMO DO QUE UM PRECONCEITO". (ALBERT EINSTEIN)

SÍNDROME DE DOWN

O maior objetivo da educação infantil é fazer com que a criança seja mais autônoma em sala de aula. Adquirir autonomia é interiorizar regras da vida social para que se possa conduzir, sem incomodar, o restante do grupo. Essa adequação social é condição primordial para que seja integrada. (Mills apud Schwartzman, 1999, p. 23)
Porém, o cérebro de uma criança com Down, não atinje seu pleno desenvolvimento e assim todas suas funções ficam alteradas. Essa deficiência mental diz respeito ao processo desenvolvimento-aprendizagem, aos fatores biológicos e também com o ambiente físico e social. Esta afirmação colocada por Schwartzman (1999) diz que o cérebro de um recém-nascido possui capacidades de aprendizagem, porém, estas serão desenvolvidas através da internalização de estímulos que por sua vez se dá através da aprendizagem que está intimamente associada aos fatores biológicos, como integridade orgânica, além de sofrer influências diretas dos fatores ambientais e sociais. (Schwartzman, 1999, p.243)
Jean Piaget também faz esta abordagem quando afirma que “os indivíduos nascem apenas com potencialidades (capacidade inata) á capacidade de aprender”. Assim, todo conhecimento e todo o desenvolvimento da criança depende de exposição ao meio e dos estímulos advindos deste. Para Piaget, a base do conhecimento é a transferência e assimilação de "estruturas". Assim, um conhecimento, um estímulo do meio é encarado como uma estrutura que será "assimilada" pelo indivíduo através de sua capacidade de aprender.
A aprendizagem é realizada com sucesso se capacidades de assimilação, organização e acomodação, estiverem integradas, para que um indivíduo esteja sempre adquirindo novas informações. Desta forma, quando se depara com um dado novo, para a internalização do mesmo, o indivíduo deve reorganizar as aquisições já adquiridas, para acomodar os novos conhecimentos sendo por este processo que linguagem e cognição se desenvolvem. Para estimularmos uma criança, temos que incentivá-las a serem mais competentes para resolver as exigências que a vida traz em seu contexto cultural.

Referência Bibliográfica
Schwartzan, J. S. Síndrome de Down. São Paulo: Mackenzie, 1999.

POR QUE AS DIFICULDADES DO PORTADOR DE DOWN

O portador de síndrome Down possui certa dificuldade de aprendizagem que na grande maioria dos casos são dificuldades generalizadas, que afetam todas as capacidades: linguagem, autonomia, motricidade e integração social. Estas podem se manifestar em maior ou menor graus. Além disso, a criança com síndrome de Down têm idade cronológica diferente de idade funcional, por isso, não devemos esperar uma resposta idêntica à resposta da "normais", que não apresentam alterações de aprendizagem. Esta deficiência decorre de lesões cerebrais e desajustes funcionais do sistema nervoso: “O fato de a criança não ter desenvolvido uma habilidade ou demonstrar conduta imatura em determinada idade, comparativamente a outras com idêntica condição genética, não significa impedimento para adquiri-la mais tarde, pois é possível que amadureça lentamente”. (Schwartzman, 1999, p. 246).
Crianças especiais como as portadoras de síndrome de Down, não desenvolvem estratégias espontâneas e este é um fato que deve ser considerado em seu processo de aquisição de aprendizagem, já que esta terá muitas dificuldades em resolver problemas e encontrar soluções sozinhas.
Entre outras deficiências que acarretam repercussão sobre o desenvolvimento neurológico da criança com síndrome de Down, podemos determinar dificuldades na tomada de decisões e iniciação de uma ação; na elaboração do pensamento abstrato; no cálculo; na seleção e eliminação de determinadas fontes informativas; no bloqueio das funções perceptivas (atenção e percepção); nas funções motoras e alterações da emoção e do afeto. (Schwartzman, 1999, p. 247)
No entanto, a criança com síndrome de Down têm possibilidades de se desenvolver e executar atividades diárias e até mesmo adquirir formação profissional. No enfoque evolutivo, a linguagem e as atividades como leitura e escrita podem ser desenvolvidas a partir das experiências da própria criança.
As inúmeras alterações do sistema nervoso repercutem em alterações do desenvolvimento geral e da aprendizagem. Não há um padrão estereotipado previsível nas crianças com síndrome de Down e o desenvolvimento da inteligência não depende exclusivamente da alteração cromossômica, mas é também influenciada por estímulos provenientes do meio.
No entanto, o desenvolvimento da inteligência é deficiente e normalmente encontramos um determinado atraso. As disfunções cognitivas observadas nos portadores de Down não são homogêneas e a memória seqüencial auditiva e visual geralmente são severamente acometidas.

Referência Bibliográfica
Schwartzan, J. S. Síndrome de Down. São Paulo: Mackenzie, 1999.

A EDUCAÇÃO ESPECIAL

A educação especial é uma modalidade de ensino, que visa promover o desenvolvimento de alunos portadores de deficiências, que necessitam de atendimento especializado, respeitando as diferenças individuais, de modo a lhes assegurar o pleno exercício dos direitos básicos de cidadão e efetiva integração social.
Proporcionar ao portador de deficiência a promoção de suas capacidades, envolve o desenvolvimento pleno de sua personalidade, a participação ativa na vida social e no mundo do trabalho, são objetivos principais da educação especial e assim como o desenvolvimento bio-psíquico-social, proporcionando aprendizagem que conduzam a criança portadora de necessidades especiais maior autonomia.

Referência Bibliográfica
Schwartzan, J. S. Síndrome de Down. São Paulo: Mackenzie, 1999.

REVENDO A PRÁTICA PEDAGÓGICA

A prática pedagógica adaptada as diferenças individuais vem sendo promovida dentro das escolas do ensino regular. No entanto, requerem metodologias, procedimentos pedagógicos, materiais e equipamentos adaptados.
O professor especializado deve valorizar as reações afetivas de seus alunos e estar atento a seu comportamento geral, para solicitar recursos mais sofisticados como a revisão médica ou psicológica. Deve ser considerado, também, outro fator na educação especial que o professor deve levar em conta: o aluno é uma pessoa inteligente, que tem vontades e afetividades e estas devem ser respeitada, pois o aluno não é apenas um ser que aprende.

Referência Bibliográfica
Schwartzan, J. S. Síndrome de Down. São Paulo: Mackenzie, 1999.


EXEMPLO DE INTEGRAÇÃO